terça-feira, 10 de outubro de 2006

Baby

Não diga que as portas estão fechadas quando olhas de longe
Não insista com gestos nobres enquanto teu mundo desaba
Baby, o sentimento não precisa estar vivo, apenas atento
Não faça de conta que as coisas continuam como eram antes
Não chore porque teus olhos já não aceitam qualquer colírio
Baby, tuas verdades não são promessas, só frases incertas
Não pense em nada tão belo que assuste tua realidade adequada
Não force palavras nulas diante de uma imagem falsificada
Baby, a esperança insiste na própria resistência, sem crença
Não espere que o mundo esteja pronto no meio da tua ilusão
Não invente desculpas quando nada merece ter explicação
Baby, a saudade se permite ir embora, a qualquer hora
Não estrague tuas conquistas com qualquer perfume barato
Não troque a esmo teu vazio por qualquer carinho simpático
Baby, o amor não tem medida ou semente, o amor não mente

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