domingo, 1 de outubro de 2006

Balada do Quase Amor

Me disseste que eu tinha que saber viver
Esquecer das pequenas coisas e seguir em frente
Me disseste que eu usasse novos olhos para ver
Apreciar tudo aquilo que só a alma sente
Me ensinaste que eu poderia enfim amar
Que minhas decepções eram coisas do passado
Me ensinaste uma grande chance de retornar
De matar meus fantasmas de corpo velado
Me julgaste quando pensei que éramos mais
Tudo não passara de uma brincadeira vulgar
Me julgaste sem direito a apelação dos tais
Na cadeia fiquei sem ter nem como te olhar
E quando tudo aquilo sem explicação acabou
Me procuraste querendo a mesma devoção
Sem saber que quase meu coração não voltou
Me procuraste sem saber que não te devo perdão

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