Já vivi um monte, a vagar pelo horizonte, me desfiz de conceitos, injetei novos trejeitos, andei por caminhos estreitos
Já acreditei no amor, ilusão quase nula da dor, mas me desencorajei, virei arte, passaro de marte, espelho da má verdade
Fui amigo da esperança, bela e frágil criança, investi em ações, esqueci das reações, inventei tantas novas funções
Hoje ando pelo mundo, vagando imundo, sem alma nem cor, saboreando pequenos delitos, explicando sem razão, educando um novo coração.