terça-feira, 28 de março de 2006

Pássaro De Marte

Já vivi um monte, a vagar pelo horizonte, me desfiz de conceitos, injetei novos trejeitos, andei por caminhos estreitos

Já acreditei no amor, ilusão quase nula da dor, mas me desencorajei, virei arte, passaro de marte, espelho da má verdade

Fui amigo da esperança, bela e frágil criança, investi em ações, esqueci das reações, inventei tantas novas funções

Hoje ando pelo mundo, vagando imundo, sem alma nem cor, saboreando pequenos delitos, explicando sem razão, educando um novo coração.

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