quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006

Como o Vento

Vento ao longe, nada por nada
Parceiro de vida, livre ao mar
Vento que sopra, apaga a pegada
Passado assim, não quer estar
Vento desperta, joga bem longe
Saudade que insiste, além horizonte
Vento que muda, brinca contigo
Presente que assusta, teu novo abrigo
Vento que inunda, cala o deserto
Palavras que fluem, desejo incerto
Vento que sopra, assim sem porque
Coração que chora, sem mais querer

Vento que é vento, sempre original
Espelhos que falam, não foi por mal
Vento que voa, sempre com paixão
Tristeza que ecoa, assim sem razão

Nenhum comentário: