domingo, 4 de dezembro de 2005

Inertes Desejos

Sem rumo que me mantenha sóbrio
Consumo a vida, vicio as horas
Emprego frases idiotas ao leú
Uso trajes falsos, engano o céu
Sem destino que me seja útil
Invado a tua mente vencida
Uso dos mais sujos truques
Te convenço de que és minha
Iludo minha emoção com a tua
Insisto em tua boca sem sexo
Acaricio o teu instinto sozinho
Sendo a piada nas rodas vizinhas
Mergulho na inércia da noite
Jogo meu corpo contra tudo
Termino em uma cama imunda
Ao mais louco e triste sussurro

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